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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Akai x Len

–Alô? - uma voz baixa respondeu do outro lado da linha.
–Len? Estava dormindo? - Akaito, já quase acostumado ao baixo ânimo do amigo nos últimos dias, perguntou um tanto aflito. Quem dormia as 18 horas da noite?
–Não.... O que foi, Akai-kun?
–Ahn... Eu liguei porque hoje é sexta.... Pensei que talvez você quisesse sair comigo, andar por ai. Quer? - sorriu um tanto constrangido, segurando o telefone com uma das mãos e coçando a nuca com a outra.
–Ah..! B-bem que eu queria, ne.... - o ruivo pode ouvir Len respirando fundo. A voz dele saiu trêmula - M-mas não posso, ne... Hoje não...
–Len.... Está tudo bem? - Perguntou firme, visivelmente preocupado - O que está acontecendo?
–N-nada, Akai-kun! - o menor tentava disfarçar, mas acabou soluçando - Estou bem!
–Len... Você está chorando?
–N-NÃO! Estou bem, Akaito... é.... é sério... - podia-se ouvir o choro baixo do garoto, do outro lado da linha - .... não conte pra ninguém.
–Len, o que está acontecendo? Onde você está? - Akaito já estava entrando em desespero. Procurava seu casaco branco no meio da bagunça de seu quarto.
–E-estou na casa da Meiko e...
–O que ela está fazendo? - interrompeu o menor, vestindo-se.
–E-ela..... não fez nada....
–Len...! O que ela fez pra você?
–Ela.... bebeu. Está meio descontrolada.... - o choro alheio só aumentava.
–Estou indo até ai.
–NÃO! - Len quase gritou, em desespero.
–O que está fazendo na casa dela, afinal!?
–Estou morando aqui, lembra...? Até Rin voltar da viagem com o Kaito....
Antes que o menor continuasse a falar com sua voz trêmula, Akaito pôde ouvir a voz de Meiko ao fundo. A garota balbuciava frases sem noção, um tanto confusa.
–Len! Com quem.... é esse?!
–Esse quem? - a voz do loiro ficou abafada, mas podia-se notar o desespero. Era certo que ele havia escondido o celular embaixo de alguma almofada.
–Esse ai... que você tá falando!
–Não estou...!
A linha ficou muda.
O maior não se aguentou mais, sendo dominado pela angústia e pelo desespero. Guardou o celular vermelho e saiu de sua casa, voando para o carro de mesma cor, estacionado na rua.
Dirigia aflito, costurando entre os veículos alheios e atravessando sinais de "pare". Em menos de 10 minutos, chegou na residência da colega de trabalho e tocou a campainha várias vezes. Seu plano, era simplesmente tirar o loiro de lá e limpar suas lágrimas.
Meiko, do outro lado da porta, andava lentamente enquanto gritava frases mandando-o esperar. Não se pode afirmar quem foi o mais surpreso ao ver a imagem do outro. Meiko estava descabelada, com as roupas amassadas e levemente manchadas, a maquiagem borrada e haviam leves olheiras; segurava uma garrafa de saque em uma das mãos.
–O que está fazendo aqui? Já disse que aquilo que houve outra noite foi acidental! Não quero mais transar com você e... - ela começava a falar descontroladamente, uma palavra por cima da outra.
–Onde ele está? - Akaito não ouviu nada do que a outra balbuciava, importando-se somente com Len.
–Quem? Kaito? Na França, acho.... - o ruivo tentou entrar, mas foi impedido pelo corpo da garota, que se pôs à sua frente - Ei ei ei! Aqui não é bordel pra ir entrando assim!
–É? Está parecendo. - o olhar lançado à ela surpreendeu até ao próprio Akaito: foi resultado de um misto de frieza com impaciência e agonia. Sua voz, também, estava severa e mais grave do que o costume - Onde ele está?
–Não sei de quem est-
Ela não conseguiu terminar. Foi empurrada para o lado, ficando estática à imagem de Akaito correndo até o andar de cima. Ele vasculhava todos os quartos a passos pesados. Batia as portas, quase quebrando a casa. Sua aflição aumentava a cada milésimo de segundo, em busca do mais novo. Finalmente, encontrou Len encolhido em cima de uma cama, abraçado aos próprios joelhos, com o rosto escondido. O choro baixo não era audível, mas o movimento constante de soluços o denunciava.
–Len! - Akaito voou para cima dele, pegando-o pelo braço e o puxando para fora da cama. Não estava nem um pouco calmo, acabando por ser um pouco violento. Não olhou para nada nem ninguém, só pensando em tirar o garotinho daquele lugar; Descendo as escadas, esbarrou em Meiko, mas deu pouca importância ao caso, quase correndo. Já perdera a paciência com Meiko há muito tempo, desde que a mesma havia tentado seduzi-lo pela primeira vez e se tornado quase como uma cadela no cio atrás de um macho reprodutor.
Len estava um tanto atrapalhado, tentando apreender todas as informações: Akaito estava mesmo lá, levando-o para algum lugar. Não conseguia ver nada, por causa do acúmulo de lágrimas em seus olhos, que fazia com que as imagens ficassem turvas e distorcidas. Sentiu ser jogado no banco de couro duro do carro esporte vermelho de Akaito, encolhendo-se lá e limpando os olhos e logo os fechando. Só conseguiu ouvir o barulho da porta do motorista batendo e logo o motor do carro. Mais nada.
**
Acordou assustado em um lugar desconhecido, mas macio. Sentou-se e olhou em volta, percebendo estar em um quarto vermelho e branco, completamente bagunçado. Deu um pulo ao ver a figura do cantor sentada em uma poltrona, com as pernas cruzadas e um dos cotovelos apoiado no braço da cadeira. Uma das mãos cobria a boca e seu olhar era frio.
– A-akai... kun? - perguntou ainda trêmulo, encolhendo-se um pouco diante dele.
O ruivo não respondeu. Apenas levantou-se e foi para cima dele, sentando-se na cama e envolvendo o menor num abraço apertado e carinhoso. Acariciou levemente os cabelos dele, ficando um tanto perdido em pensamentos.
–Len... Nunca mais tente esconder algo assim de mim. - disse sério, porém baixo.
– H-hn? - ele retribuia ao abraço, de modo fraco.
–Não vou deixar que te machuquem. Ou que te deixem triste. Não vou. - Afastou-se um pouco do mais novo, olhando-o fixamente.
–M-mas....
–Não consigo te ver chorando e não fazer nada, Len-kun... Sinto vontade de te proteger e cuidar de você. Quero te deixar sempre feliz e confortável, para que você possa ser o garoto alegre de sempre...
–Por que diz isso, Akai-chan...? - com as bochechas rosadas, Len tentou disfarçar, abaixando o rosto e o escondendo com a franja.
–Eu não sei. - o maior levantou o rosto dele ternamente - Acho que é porque eu te amo.
O loiro nada respondeu, corando ainda mais. Apertou os olhos ao sentir os lábios vermelhos encostarem-se aos próprios e os pressionarem em um beijo calmo e carinhoso. Não precisava mais chorar nem ter medo. Estava seguro nos braços de Akaito.


Arigato por sua história Sandy miga mia *w*

Um comentário:

  1. Hii minna
    eu sei eu sei
    a tempos que nao posto nada mais vejam o lado bom :3
    a nova escritora termino a história XD

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