The diary of the my son

(o diário do meu filho)

Parte 1

-mãe...-olhos baixos semi-cerrados. A luz

da luminária já havia piscado umas duas ou três vezes.Pronto.A tempestade se aproximava.

-sim...-virou ela.

-quero que fique com isso...-disse ele entregando uma chave.

-o que é isso?pra que essa chave?

-é meu presente de aniversário para a senhora.

-tá legal...-disse meio confusa.-O que ela abre?

-meu coração.-falou depois de um meio sorrizo.

-É o presente mais doce que ja me deram.Obrigado.-disse sorrindo emocionada.

-vamos temos que trancar as janelas e as portas antes que a chuva molhe tudo.-falou Hunt.

Portas trancadas.Janelas lacradas. Jantar servido. Mesa pronta.Kaled, Hunt e Maia.

-você não vai comer?-perguntou Maia.

-estou sem fome.-respondeu ele.

-novidade. você nunca tem fome.-disse hunt.

-não.sinto que há algo de estranho nessa perda de apetite.

-vai ver ele está paixonado.-provocou Hunt.

Os olhos de Kaled cintilaram.O medo o tomou.

-é verdade?-perguntou Maia.

-não! eu só estou sem fome...

-Isso não é normal. Já faz três dias que você não janta.

-e nem almoça-completou hunt...

-o que? você deve esta doente...amanhã iremos ao medico.-disse segura.

-é por causa dos livros...ele passa o dia inteiro na biblioteca.-reforçou Hunt o argumento,de que seu irmão era um nerd bibliotecario.

-Não eu não tô doente e Não eu não vou em medico nenhum.-disse exaltado.

-o que há de tão importante naquele lugarzinho?-perguntou hunt.

-Algo que só interessa a alguem que tenha cérebro além de musculos.-rebateu ele.-bom agora tenho que dormir.boa noite.

-boa noite...-disse a mãe.

-durma com os anjinhos...ou melhor com os livrinhos. ha ha ha ha-zombou Hunt.

A chuva caía firme e forte.Os trovões eram assustadores e os relampagos iluminavam toda casa.

Kaled se trancou no quarto.

-Alô...oi você tá em casa?eu queria conversar com você.Posso ir aí?-um periodo de silêncio.-Ok chego aí daqui a pouco. Deixa a porta aberta.

Kaled saíu pela janela. A chuva deixava tudo mais escurregadio e pegajoso.E consequentemente a queda foi inevitavel.

Pronto era tudo que ele não queria,ficar molhado.Mais nada o desanimaria de chegar ao seu destino.

Quando chegou entrou com cuidado para não sujar a casa.                                             

-Odara?!onde você esta?-perguntou subindo as escadas.

-Aqui...-a voz soou do quarto.

-como vai você?-perguntou naturalmente.

-com uma saldade louca do seu cheiro.-disse pegando-o de surpresa,num abraço apertado.

-eu tambem...-disse ele beijando o pescoço de Odara.

-espere...melhor fechar a porta.-disse o soltando.

-não é necessario,não vim aqui pra isso.-disse ele abaixando a cabeça.

-não?-disse surpreso.

-tambem vim para converssarmos.

-sobre?-disse sentando numa almofada.

-mim...eu não me sinto bem.

-por que?-disse ele se aproximando.

-eu sinto que não é certo o que estamos fazendo...

-como assim?-disse ele assustado.

-minha mãe...meu irmão estão desconfiando.Desde daquele dia no parque eu não consigo comer e nem dormir.

-deixa a kamii de lado,ela não sabe de nada.

-por isso mesmo.Ela te beijou com tanto ardor,tanto amor.

-Amor?amor esse q eu não sinto por ela. Eu amo você,só você.

-mais eu nunca poderei te dar o que ela te daria.E se algum dia você quizer ter um filho?

-é um dos meus ultimos intentos.Ter um filho não estar nos meus planos...

-tem certeza?

-tenho e chega de se sentir inseguro. Olhe nos meus olhos.-disse ele chegando mais perto de kaled.-acredite eu te amo.

kaled sentou na cama e Odara se precipitou e pediu.

-fica aqui comigo essa noite...-disse.

kaled estava confuso,mais agora sentia profundo amor por Odara.

-eu tambem te amo-foi a ultima coisa q disse.Era quase imposssivel,não ficar hipnotizado por aqueles olhões de Odara.

A noite se passou.Odara acordou bem cedo.E ficou observando o jeito sereno d seu Amado dormir.Ele estava feliz. Ambos estavam satisfeitos.Contudo uma pontada de preocupação ainda lhe incomodava.

Kaled era tão fragil. Tão inseguro de si. Poderia vir a cometer algum desatino.

A roupa do mesmo continuva molhada. Odara a pegou. Era algo dificil de resistir. E cheiro-a. Tinha um cheiro que o deixava louco. Ele então pulou de novo na cama. Kaled foi acordado com o funga-funga de Odara. E antes que pudesse falar Odara o provocou com cocegas. kaled não conseguia parar de rir.Riu mais quando Odara prendeu suas mãos para que esse não impedisse de continuar sua busca.

-para Odara...-riu ele.

-espera eu tô quase acabando.

-acabando de que?

-espera...eu estou mapeando seu corpo.

-como?-disse ele ainda rindo.

-você agora pode sair.-disse soltando-o.

-e quem disse que eu quero sair...sabe já fazia um tempo que eu não ria com tanta vontade.

-eu sei...-sorriu Odara.

-agora é a minha vez.-disse puxando Odara e se colocando sobre ele.

-o que pensa que vai fazer?!

Kaled estalou os dedos e os pois para trabalhar,cocegas generalizadas. Odara ja estava chorando de rir. Quando se deram conta das horas ja passavam das 7:30 hrs.Kaled colocou uma das roupas de Odara.E antes de sair Odara o fez tomar um café da manhã reforçado.E mesmo contra vontade Kaled comeu.E vomitou tudo sem Odara ver.

-kaled?é você?-ouviu-se a voz da mãe.

-sim sou eu mãe...-disse subindo as escadas.

-onde estava?

-eu levantei cedo e fui caminhar um pouco.

-e essas roupas de quem são?

-minhas...

-eu nunca vi você com elas antes...

-são novas.

-parecem meio grandes pro seu tamanho...

-é eu tambem acho.

-o que esta acontecendo com você meu filho? você esta tão diferente. não é mais o menino que eu conhecia bem.

-é...é que eu não sou mais um menino.Eu cresci...e infelismente mudei.-disse ele saindo.

Parte 2

Sexta-feira kaled passara o dia inteiro fora de casa.E ninguem tinha nenhuma ideia de onde ele podia estar.A biblioteca estava fechada e eles acreditavam ele não possuir amigos.Afinal fazia pouco tempo que eles haviam se mudado.

Ele estava gripado.Doente de verdade.A gripe o derrubou como se fosse uma doença em estado terminal.

-atchin-espirrava ele pela decima vez seguida.

-É acho que você vai precisar de mais alguns lenços de papel.

-eu não quero ir pra casa hoje. posso ficar aqui?-disse ameaçando espirrar outra vez.

-você quem sabe,mais acho que sua mãe vai ficar preocupada...

-me empresta o telefone...atchin...

-você não parece estar bem...

-eu vou ligar e ela vai entender...

-ta legal...

Mia ja estava cansada de preocurar-lo.

-alô...mãe eu to bem... não... não estou gripado...é...eu só liguei pra dizer que vou ficar estudando até mais tarde hoje. Mãe...mãe eu tenho que desligar...tchau.-disse deixando o telefone cair de sua mão e logo desfalecendo.

-kaled...-disse Odara segurando-o.

-eu não me sinto bem...-disse abaixando devagar junto com Odara.

-acho melhor chamar um médico...

-não é necessario... é só uma gripe.

-não discuta comigo...eu vou chama-lo... e por favor se mantenha acordado-disse pondo-o na cama.

O médico chegou.Examinou-o. E pronto diaginostico feito. kaled tinha fortes indicios de uma infecção estomacal. por isso não conseguia se alimentar direito. E somado a gripe isso o deixava ainda mais debilitado.

-você esta doente.-disse ele -e precisa se tratar.

-o que tenho?

-esta com um problema de estômago muito grave...

-que droga...

-você queria o que? ja faz quaze uma semana que você parou de comer...

-eu não sinto fome e se cômo minha barriga doi...

-o medico receitou alguns antibioticos e disse para eu força-lo a comer...

-ele disse isso?

-não mais eu o farei se for preciso...

-o que vou fazer quando voltar pra casa???

-você não vai voltar...vai ficar aqui comigo. Aonde meus olhos possam te ver.

-mais e a biblioteca e minha mãe?

-eles vão ficar bem...preucupe-se apenas em melhorar...depois eu ligo para eles e explico pra tia que você esta comigo.Ela ficará mais tranquila.

-é impreção minha ou isso é um sequestro?-disse sorrindo.

-sequestro não...rapto...-disse inclinando para beija-lo.E kaled logo recusou.

-o que foi?-perguntou Odara.

-não quero que se contamine...

Odara sorriu meigo e logo o agarrou em um beijo que quase o desacordou.

-somos um...se você adoece eu tambem adoeço.Eu vou cuidar de você sem receios.

-eu ja disse que te amo?

-hoje não...

-eu te amo muito.-disse kaled avançando sobre ele.

-não...por favor não.

-o que?

-você ainda esta muito fraco...

-tem razão estou meio tonto.-disse caindo em cima da cama.

-kaled...kaled...-disse correndo para socorre-lo.

-tonto de amor-disse agarrando-o pela camisa.

-você não esta bem...esta ardendo em febre.

-não é febre não... é o fogo da paixão...

-para...o assunto é serio.

-ta legal eu desisto.você venceu.

-não.não venci...vou pegar o remedio.

Odara ligou para a mãe de kaled e explicou sobre o sumisso do filho dessa. Ela acreditou,mais ficou preocupada.kaled não gostava de ficar muito tempo longe de casa,o que faria agora?E esse "um tempo" sera que se estenderia por meses?Ela estava certa. Meses de cuidados e repouso.O amor estava funcionando.kaled logo estaria bem.

Odara estava distraído vendo tv. kaled pulou em seu colo sem nenhum aviso. E ele quase morreu de susto.

-achei que você estivesse dormindo.

-ainda não...antes queria te dar um presente.

-o que é?

Kaled mandou ele fechar os olhos.

-abra a mão...estique os dedos.-o anel repousou suavemente.

-um anel?-disse levantando devagar e pondo kaled no sofa.

-temos um compromisso um com o outro. Olhe tem meu nome nele...e o seu no meu.

-tem certeza?você quer mesmo usar um anel com meu nome nele...quero dizer você acredita mesmo que isso será eterno?

-você não acredita?

-não...quero dizer eu tenho medo de acreditar...você ainda é muito jovem...

-covarde...

-o que?

-covarde,não transfira para mim seus medos e inseguranças...

-olha quem fala...você mesmo a algum tempo ficou mal de tanta insegurança...

-e essa teve um motivo,coisa que não há agora...

-até quando?até quando me amaras?

-enquanto seus medos não me matarem.- disse ele quase chorando.

Odara o abraçou."Somos um." pensou ele. -por q vc faz isso?-indagou kaled que agora chorava.

-por que te amo e mesmo assim tenho medo.

-não tenha...eu estou aqui.

-é esta.-disse fechando os olhos.

Parte 3

-filho cadê você?me mande noticias suas. Já faz mais de um mês que você saiu...eu estou desesperada.Por favor me liga...Eu não acredito que você esteja tão bem como o Od. disse. Preciso ouvir a sua voz ter certeza que você esta bem...Eu te amo muito...beijos mamãe.-ela desligou o telefone tremula e chorosa. Era de se esperar,seu filho preferido havia sumido, de modo suspeito ou algo não tava legal ou seu filho não suportava mais as implicanças do irmão e tinha fugido.

Duas horas depois.                                     

-mãe eu estou bem.Serio...-uma pausa-não eu não fui sequestrado e nem rapitado.O Od. ta aqui comigo.-disse olhando para Odara com um meio sorrizo-Eu te amo.É eu te amo de verdade.Não coloque desse jeito mãe.Por favor...até logo te amo.

Odara estava em seu colo e ouviu quase tudo.

-você esta bem?-perguntou ele.

-acho que sim...-disse baixo.

-você quer voltar pra casa?-perguntou acariciando o rosto dele.

-eu ainda não sei...gosto daqui.

-quer pelo menos ir vê-los?

-será?tenho medo de não conseguir voltar.

-eu vou com você...

-serio? você iria mesmo comigo?

-claro...e aí topa?

-claro...Minha mãe vai adorar rever você.Faz tempos que agente se mudou ela deve estar com saldades.

-calma...vai devagar com isso.lembra?foi por minha causa que você ficou doente e teve que passar esse tempo todo fora.

-ela não sabe disso e nem vai ficar sabendo.

-você quem sabe... por mim todos ja saberiam de nós.

-não...minha mãe ía ficar decepcionada.

-ta certo tudo em seu tempo.-sorriu ele.

kaled o beijou.

Dindon...tocou a campainha.

-kaled...meu bebê aonde você estava?

-podemos entrar?

-claro...vamos entrem.Hunt seu irmão esta aqui...

-ora ora ora...quem ta vivo sempre aparece.

-oi pra você tambem Hunt.Olha quem eu trouxe.

-olá Odara...nossa menino como você ta diferente.Esta mais bonito e elegante.

-obrigado tia a senhora esta cada vez mais linda... parece o tempo não lhe afetou em nada.

-e a sua irmã?não a vejo desde o colegial.-perguntou Hunt.

-esta viajando com a mamãe.-sorriu.

-e você ficou aqui sozinho?-perguntou Mia os direcionando ate a sala de estar.

-papai precisou de minha ajuda nos negocios a um tempo atraz e quando me liberou não me animei em viajar sozinho.

-e para onde foram?

-foram para o mexico.E tia desde de ja peço-lhe desculpas por ter levado o Kaled sem lhe avisar primeiro.Mais é que surgiu um convite para um acampamento literario.

-existe isso?

-sim...em breve lançarei o meu primeiro livro.-disse Odara.

-interessante...venham sentem-se eu ja vou fazer um café.-disse mia.

--maninho que anel é esse?-kaled tremeu com a observação de Hunt.Esse anciava em saber mais sobre a vida intima secreta do irmão.

-eu ganhei...-disse ainda atônito.

-para de esconder o jogo você esta namorando...

-namorando eu?imagina,é só um anel bobo.

-anel bobo?posso ver?

-não...cara me deixa.

-Olhe o meu.É um anel que eles dão para os novatos no acampamento.Isso significa que temos que assumir um compromisso com eles.É quase que um casamento isso.-disse Odara.

-ta legal...cada um com suas esquisitices-disse Hunt analisando o anel no dedo de Od.

Odara sentara ao meu lado de kaled.Estava grudado nele.

Mia chegou com a bandeja de guloseimas.Tudo se passou numa boa.

Parte 4

Kaled estava arrumando as coisas em seu quarto. Mia sabia que ele odiava que mechecem em suas coisas.Então ela não entrava lá.

Batidas na porta.

-Entre-disse tirando os livros da cômoda.

-Enfim conheço seu ninho.-disse Odara.

-ha não-disse tentando tira-lo de todas as maneiras do ambiente.

-ha sim.-disse trancando a porta para que kaled não o empurrace para fora.

-esta tudo bagunçado...e isso me constrange.

-deixa disso eu te ajudo a limpar.

-não...isso seria mais vergonhoso ainda.

-larga disso menino-disse recolhendo uma cueca do chão.

-ha não-disse arrancando a peça das mãos de Odara.

-o que há de mal nisso kaled?

-vamos fazer assim...você senta alí na cama enquanto eu arrumo.

-tá certo pode pegar um revista para eu ao menos me destrair.

-revista? fique aí ja volto.-disse saindo do quarto.

Odara levantou-se rapido e trancou a porta.

Alongou os braços e pois-se a trabalhar.

kaled voltou.Tentou abrir a porta,sem sucesso.

-Odara abre essa porta.-disse batendo.

Odara nada respondeu.Colocou os fones de ouvido e almentou o volume da musica.

Estava decidido a arrumar o quarto de kaled.

• Ara Simons Ara

Arigato Ara-chan o/