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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Mentalistas - 2

Desavenças

Dylan está encostado na entrada do quarto de hospedes do seu apartamento, segurando um copo de café na mão e observando o estranho dormir tão tranquilamente. Ele não conseguiu dormi direito por toda a noite, se perguntando quem será o estranho. “Quem é você? Por que andava pela rua machucado? Deveria estar no hospital, isso sim.” – pensa Dylan, enquanto toma um gole do seu café. Ele se lembra de ontem à noite, quando trouxe o estranho pra sua casa. Flashback. Dylan passa pelo porteiro do seu prédio e o mesmo o pergunta.
                - Senhor Dylan, ele está bem? O senhor precisa de ajuda?
                - Já falei que não precisa me chamar de senhor, Marlon. Afinal, não tenho nem 27 ainda. – Dylan sorri para o porteiro que fica constrangido por ter o chamado de senhor sem querer.
                - Perdão sen... Digo Dylan.
                - Tudo bem, Marlon. Mas não, não preciso, ele esta bem sim. Só está um pouco cansado. – Diz Dylan, que em seguida vai para o elevador. Dentro do elevador, ele olha para o rapaz e pensa. “Ele é pesado, mesmo sendo magrinho desse jeito” – Dylan chega ao seu apartamento, abre a porta e vai em direção ao quarto de hospedes.
                - Pronto! Fica ai. – Diz Dylan, enquanto coloca o rapaz na cama do quarto de hospedes.
                - Isso no seu pé deve ser apenas uma torção. – Dylan tira os sapatos do rapaz com cuidado, mas ele sente dor e grita. Dylan olha para ele achando que havia acordado, mas o rapaz ainda dormia.
                - É como eu pensei. Isto foi apenas uma torção. – Dylan passa um remédio no pé dele e enfaixa o mesmo. Ele encobre o rapaz com uma coberta e sai do quarto. Dylan escuta algumas batidas na porta, vai até lá e abre.
                - Gena? Ah! Esqueci que você vinha hoje. – Dylan fala tranquilamente, pois já havia terminado os capítulos que serão levados pela Gena.
                - Esqueceu né? E dos capítulos esqueceu também? – Gena abre a bolsa e procura por algo. Dylan acha que ela vai tira algum objeto cortante. Pois antes ela havia dito que o cortaria em pedaços, se não terminasse os capítulos no prazo.
                - Eu os terminei, tome aqui. Boa noite, tchau! – Dylan fala rapidamente e bate a porta. Ele fica de costas para porta e aproxima-se dela. Por alguns segundos ele mantem uma respiração ofegante. Lá fora, Gena ficou com o cabelo todo bagunçado por causa da pressão da batida da porta. Ela fica olhando para a porta demonstrando não entender a reação do Dylan. Da sua bolsa ela tira o celular que estava vibrando. Fim do flashback. “Não é certo trazer estranhos pra dentro de casa, mas não sou desumano, ele estava precisando de cuidados. É o que eu achei que fosse, uma torção no pé” – pensa Dylan, que em seguida fecha a porta do quarto de hospedes e vai para sala. Ele se senta no sofá e liga a TV. “Hoje não é dia de trabalhar. Ficarei em casa até ele acordar.”– Pensa Dylan, que depois se deita no sofá para ficar mais confortável. Algumas horas se passaram e o rapaz acorda.
                - Que lugar é esse? Onde estou? – Diz o rapaz confuso, ele se senta na cama.
                - Ai, minha cabeça. Eu não me lembro de nada. Ai... – O rapaz coloca a mão na cabeça.
                - O que aconteceu? – Ele tira as cobertas de cima dele e se levanta da cama. Ao colocar o pé no chão, ele sentira doer. Mesmo assim o rapaz se levanta e caminha se apoiando nos moveis e na parede. Ele chega à sala e olha para Dylan que está dando um cochilo no sofá. “Ele deve saber como eu vim parar aqui” – Pensa o rapaz, que depois caminha com um pouco de dificuldade até Dylan.
                - Ei! Acorde. Ei! – O rapaz o balança e ele acorda.
                - HÃ? O que? – Dylan olha para o rapaz que está apoiado no sofá.
                - Ah, Você acordou. – Ele se levanta.
                - Você sabe como eu vim parar aqui?
                - Eu que te trouxe para cá. Encontrei você na rua, com o pé machucado. Você veio em minha direção e adormeceu nos meus braços.
                - Adormeci? Não me lembro de nada.
                - Quem é você? Como se chama?
                - Ah, eu me chamo Cario. Só sei disso.
                - Cario? Rum... Prazer em conhecê-lo, Cario. Sou o Dylan. – Dylan estende a mão. O rapaz tira a mão que estava se apoiando e estende a mesma, mas perde o equilíbrio.
                - Prazer em... Opa! – Dylan o segura rapidamente. Os dois se olham nos olhos por alguns segundos. Parecia que tudo havia sumido e só existiam os dois lá.
                - Por quanto tempo você pretende me segurar desse jeito? – Diz Cario, que demonstra estar um pouco nervoso e disfarça virando o rosto para a esquerda.
                - Me desculpe, não era minha intenção. –Ele começa a rir sem graça. E ajuda Cario a se sentar.
                - Tá! Sei... “Não sei não... Ele parece ser pervertido”
                - Você quer alguma coisa pra comer ou beber?
                - Não obrigado. – A barriga de Cario começa a roncar tão alto que Dylan ouve. O rapaz vira o rosto para o lado, envergonhado ele cruza os braços.
                - Rum... Vou fazer alguma coisa pra você. Espere aqui!
                - Ah... Está bem. “E se ele for mesmo um pervertido que abusou de mim enquanto eu estava dormindo?” – Pensa Cario.
                - Aqui, Tome! – Diz Dylan, que entrega a comida em cima de uma bandeja para o rapaz. Em seguida, Dylan se senta em outro sofá.
                - Então você me achou na rua? – Cario o pergunta.
                - Sim, foi isso! – Cario olha pra ele com uma cara de desconfiado.
                - Acha que não? O que você acha que foi?
                - Eu acho que você fez alguma coisa comigo, seu pervertido! – Diz Cario. Franzindo a testa, ele olha para Dylan.
                - O que? Ficou maluco? Eu nunca abusaria de ninguém. Muito menos de um moleque como você. – Dylan faz uma cara emburrada e cruza os braços e as pernas.
                - Moleque? Quem é moleque aqui? – Grita Cario irritado. Uma veia pula na testa dele.
                - Sim! É você mesmo. Por acaso está vendo outro moleque e ainda por cima baixinho? – Grita Dylan, encarando o rapaz fixamente nos olhos.
                - Baixinho? Quanto você tem de altura? – Diz gritando.
                - 1,85!
                - 1,85? Por que você é tão alto? Não é culpa minha ter ficado baixo assim. Sabia? – Diz gritando. Os dois se olham fixamente nos olhos. Parecia que raios saiam dos olhos deles e se colidiam no ar. Dylan se levanta e diz.
                - Eu te ajudo e é assim que você me agradece? Moleque mal educado. Eu vou sair para comprar algumas coisas. Não se esforce, pois você está machucado. – Dylan vai até a porta e sai. Cario o observa sair.
                - Cuidou de mim? – Cario olha para o pé machucado e percebe que está enfaixado.
                - Rum... – Ele começa a comer a comida que Dylan preparou pra ele. “Incrível! Isso está muito bom!” – Pensa Cario, que logo começa a comer mais rápido. “Até que aquele pervertido sabe cozinhar bem. Quero dizer... Dylan” – Cario para de comer e suspira. “Acho que fui muito rude com ele” – Cario faz uma cara meio de desanimo. “Aquele idiota, quem ele acha que é para me faltar com respeito daquela maneira?” – Pensa Dylan dentro do elevador.
                - Boa tarde Dylan. – Diz o porteiro Marlon. Mas Dylan não percebe e o ignora. “Incrível! Eu ajudo aquele cara e ele vem com essa” – Pensa Dylan. O porteiro coça a cabeça e o olha indo embora sem entender nada.
                - Rum... – Diz o porteiro Marlon. Yan chega ao prédio de Dylan, na esperança de tentar faze-lo aceitar o amor que ele sentia por Dylan. Yan sai do elevador e caminha até a porta de Dylan, toca a campainha, mas percebe que está quebrada e sorrir. “Ele ainda não concertou isso. Ele é tão esquecido” Pensa Yan. Em seguida, ele bate na porta.
                - Quem será? – Diz Cario. Ele vai até lá com um pouco de dificuldade e abre.
                - O que deseja? Diz Cario. Yan olha para o rapaz e arregala os olhos demonstrando estar surpreso. Ele não acredita no que está vendo e pergunta.
                - Quem é você? “Será que Dylan tem alguma coisa com esse cara? Não posso acreditar nisso.” – Pensa Yan, que começa a ficar desanimado.
                - Eu? Ah, eu me chamo Cario. Você deve estar procurando o Dylan né? Ele saiu!
                - Cario? Entendi! É... Cario, não precisa dizer que eu estive aqui, está bem? Vou embora.
                - Rum... Tudo bem com você?
                - Sim, esta tudo bem. Tchau! – Yan dá um falso sorriso.
                - Está bem então, até mais. – Cario fecha a porta. Yan entra no elevador. “Eu não quero acreditar nisso. Ele já tem alguém! E ainda por cima, já está morando com ele” – Pensa Yan, que desliza na parede do elevador até o chão, com a mão na boca, derramando algumas lagrimas. Vários minutos depois, Dylan chega ao apartamento de Yan e aperta a campainha. “Estranho. Ele deveria estar em casa há essa hora” – Pensa Dylan. E depois vai para o elevador do prédio. A porta se abre e ele vê Yan, Com os olhos vermelhos de ter chorado.
                - Yan? Onde esteve? – Yan sai do elevador olhando pra Dylan.
                - O que você está fazendo aqui?
                - Como assim o que eu estou fazendo aqui? Eu vim te ver.
                - Você deveria estar em casa, não acha?
                - Do que você está falando? E porque estava chorando?
                - Vai embora Dylan. Não é da sua conta!
                - O que? Por que está sendo tão frio comigo?
                - Anda, vai! – Yan se vira e segue em direção ao seu apartamento. Dylan o segura no braço.
                - Espera. Você não vai embora sem me contar o que está acontecendo com você para me dizer essas coisas e ficar tão frio assim. Yan, somos amigos!
                - Me solta Dylan. Depois de tudo que você fez você ainda vem até aqui? Mesmo sabendo do que eu sinto por você?
                - Como assim? Não estou entendendo nada. O que eu fiz? – Yan puxa o seu braço para fazer Dylan larga-lo. Ele caminha até o seu apartamento, abre a porta e entra. Ele tenta fechar a porta, mas Dylan o impede.
                - Yan. Pare com isso! Você esta sendo infantil! – Yan olha para Dylan com a testa franzida.
                - Solta esta porta já, eu não quero falar com você. “Meus sentimentos por você nunca serão recíprocos.” – Pensa Yan, que começa a derramar lagrimas.
                - Me deixa entrar.
                - Não, vai embora. Deve ter alguém na sua casa precisando de você lá. – Dylan solta à porta e faz uma cara de pensativo. “Alguém precisando de mim em casa? Quem?” – Pensa Dylan, que depois se vira e vai para o elevador. De repente vem uma imagem na mente dele do rosto de Cario. “Cario” – Pensa Dylan, se lembrando de Cario. Próximo ao prédio de Dylan, um estranho está com um binoculo na mão e um celular na outra, falando com alguém no terraço de outro prédio. Observando Cario que está distraído na varanda, olhando para as pessoas lá em baixo.
                - Senhor, eu já localizei o alvo, ele perdeu a memoria como o esperado. Aguardo as suas ordens.

  • Feita por Heyne Archer
Bem vindo de voltaaaaa s2s2

Um comentário:

  1. waaahaha >.< bom muito bom >.< essa estória é muito boa ^.^ S2 espero ansiosíssimo pela continuação

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