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domingo, 29 de junho de 2014

Flor negra, Rosa vermelha

Capítulo Único


      Meu nome é Masashi tenho dezenove anos pretendo me formar em engenharia mecânica é o sonho do meu pai o senhor Masumi um corpulento mecânico, com barbas que mais parece um ninho de pássaro do que uma barba, vivo em um ambiente hostil e rústico onde sou obrigado a auxiliar meu pai a consertar carros, mas eu gosto não me queixo minha vida nunca foi das mais fáceis mais vivo lutando como nunca, dia após dia nesse mar turbulento sou jogado para lá e para cá. 
Numa hesitação corro para meu esconderijo, que no final das contas é minha garagem onde eu conserto minha moto, que mais parece aqueles motos de gangster, achei ela jogado em uma encosta perto do beco do meu quarteirão e nela me distraio, mesmo levando uma via difícil vou empurrado com minha barriga as amarguras do cotidiano. 
  Em uma manhã fui chamado no bar pelo nosso vizinho o Senhor Aiko um velho metido a ricaço e chegou esbaforido falando:-
- Eis eu aqui menino Masashi trago a vós uma trágica notícia!
Nesse mesmo tempo eu me levanto da mesa de alumínio engordurado e falo exaltado:
- Pelo amor! Fale de imediato, o que aconteceu ?
Então vejo em seus olhos  o princípio de uma lágrima que só não rolou por pudor e recato, com a voz arrastada disse:
- Seu pai caiu e bateu a cabeça... 
No mesmo momento interrompe-lo -ei com um grito de exaltação. 
- Isso só pode ser mentira, como ele está fale homem. 
Com uma voz quase extinta disse:
- A pancada foi certeira e forte demais, no mesmo instante ele faleceu. 
Fui tomado por um frio que quase trincou minha coluna, o som sumiu e tudo ganhou um tom mais opaco e o meu firmamento (chão) ficou mais mole do que um gelatina, saio correndo em direção a minha casa e vejo um bando de curiosos gravando ele, possivelmente para mostrar o velho gordo morto para seus colegas que não estava lá, minha primeira vontade e de esganá-los mais ao ver o corpo do meu pai meu único parente estatelado no chão é como só eu e ele existimos. 
E eis que o silêncio ganha espaço novamente e tudo se faz de cinza e preto, estamos enterrando o velho Masumi que mesmo sendo sujeito homem se curva perante  o tempo e faz reverência a sua mortalha de terra, jogo um alva rosa tão perfumada quanto os campos de tulipa da Holanda. Sinto somente o sereno pingar docemente em meu casaco só há eu no cemitério começa a escurecer.
Penso em ir embora mas não tenho coragem da abandonar meu pai naquele lugar que mais parece uma mansão da morte, anjos e cruzes por toda parte só me fazem aumentar a vontade de chorar me vem uma força e grito:
- Pai você morreu e me abandonou o que será de mim agora?
Uma voz rouca quase gemendo me diz:
- Nada morre tudo se refaz, vamos aproveitar e vamos nos conhecer melhor. 
Viro-me e vejo um rapaz de uns vinte anos de idade branco, corpo modelado e cabelos longos, vestindo se com roupas tão negras que qualquer capa mortuária seria branca perto desta.
Não tenho força para sorrir mais parto para casa com uma certeza de que não seria somente uma amizade casual, nós nem nos conhecíamos e nos abraçamos tão ternamente, depois de três anos estamos juntos eu me formei em engenharia, e advinha meu parceiro se chama Joto e é mecânico e administra a mecânica de meu pai, quando necessitamos sempre vamos na minha moto que reformamos juntos, e vivemos cada dia como se fosse o último mas nunca esquecemos de ontem. 

  • Feita por Mago Shikoba
Arigato né /o/

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