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sábado, 30 de agosto de 2014

Para sempre amigos - 3

"Enquanto eu tirava a camisa ele já estava só de cueca. E quando finalmente eu ia tirar a calça meu corpo parou por um instante e passou a observar o corpo maior, apreciando a grande fenix tatuada na suas costas. Aquele instante foi o suficiente para Kirito perceber meu olhar.
– E você esta cansado? - Ele perguntou se aproximando de mim a medida que eu ia me afastando, e logo minha respiração começava a acelerar."
Quando finalmente as minhas costas alcançaram a parede eu apenas engoli em seco, o nervosismo começava a aumentar. O silêncio foi quebrado pelo som de um tapa que se espalhou pelo quarto.
– Eu só ia tocar o seu rosto. Não posso?- Kirito falava com o mesmo sarcasmo de sempre, mas dessa vez me irritava mais do que nunca.

– Eu não quero? - As poucas palavras saíram vagarosamente entre os dentes.
– Por que? Você tem medo de sentir algo? - E eu nada falei. - Se você não sente nada, então não tem portância se eu te tocar, não é mesmo?! - Ele insistia em me colocar numa especie de jogo. - Por exemplo aqui. - Sua mão se moveu e meus olhos se arregalaram ao sentir a sua mão no meu baixo ventre.
De repente um sorriso de esboçou no seu rosto e logo eu pude sentir uma mão pesada tentando adentrar a minha calça. Eu o empurrei automaticamente, mas não resultou em nada porque no segundo seguinte ele seguro minhas mãos com uma das suas e coloco-as no alto da parede. De repente seu rosto se aproximou de meu ouvido.
– E agora? - Aquela frase foi o suficiente para me paralisar por completo.
Então seu rosto se afastou de minha orelha agora para me encarar e novamente um sorriso se estampou em seu rosto. Minhas mãos caíram ao lado do meu corpo e ele voltou a colocar suas roupas. Meus joelhos estremeceram e logo eu estava ajoelhado com os olhos molhados.
– Ei, calma. - Logo uma sombra se fez a minha frente novamente.
– Eu não aguento mais. - Minha voz era como uma suplica. Então meu corpo foi abraçado e colado ao de Kirito. - Eu não sei mais... - E as palavras insistiam em sair entre as lágrimas.
– Ta, tudo bem. - Logo uma mão veio aos meus cabelos, tentando me reconfortar.
Os minutos se passaram e meus olhos começaram a pesar, não demorou muito para que eu dormisse.
Meus olhos começaram a se abrir e o escuro começou a dar lugar para o quarto iluminado. Um sorriso automático se desenhou em meu rosto. Mas logo o susto me tomou, quando eu percebi ao que meu corpo se agarrava firmemente. Kirito dormia tranquilamente com o tronco desnudo, então eu relaxei e apenas concordei comigo mesmo de que não havia problemas. Eu me levantei e comecei a juntar minhas coisas colocando-as em minha mochila e logo deixei um bilhete em cima do criado mudo que ficava ao lado da cama de Kirito.
– Aonde você vai? - A voz feminina ecoou pelo corredor e então eu pude ver a Karen, a irmã de Kirito.
– Vou deixar algumas roupas em casa e dar uma volta. - Falei sem muita vontade.
O silêncio se instalou no lugar e eu virei as costas para sair.
– Posso ir com você? - De repente voltou a se ouvir a voz suave.
Eu parei por um instante e em seguida continuei a andar sendo seguida pela garota de cabelos negros.
E quando finalmente consegui chegar a pequena rua, o caminho que antes era comum agora contava com a presenta de uma bela garota, que usava de roupas simples e soltas.
– Onde sua casa fica? - A menina dos olhos verdes insistia em continuar aquele monologo.
– Perto daqui. - Eu apenas deu uma breve respostas.
Os minutos se passaram e eu cheguei a pequena casa de madeira simples. Logo quando abri a porta o cheiro de "coisa velha" se espalhou e a poeira no ar se tornou nítida. Fui até a janela mais próxima para abri-la e logo em seguida a porta dos fundos. Então um gato preto de olhos verdes adentrou a minha casa, eu apenas me abaixei e fiz uma leve caricia passando meus dedos entre os pelos macios. E a sombra que vinha me acompanhando desde a casa de Kirito se sentou no chão da sala com o gato negro em seu colo.
– Como é o seu nome? - Ela perguntava se referindo ao gato.
– Haruko. - Eu falei me dirigindo a lavanderia.
Logo despejei toda a roupa da minha mochila na maquina de lavar e secar, e fui em direção ao meu quarto pegar algumas roupas. Depois de escolher algumas vestes voltei para a sala onde se encontrava a bela garota de olhos verdes.
– Bom agora eu entendi porque você passa mais tempo na minha casa do que na sua. - Um silêncio incomodo se instalou no ambiente. - Desculpa é que... é tão vazio aqui. - Ela falou sem jeito.
– Não, tudo bem. - Eu já não me importava, afinal aquela era a realidade.
– Pelo menos você tem o Haruko de companhia.
– Ele é da vizinha. - Eu dei um leve sorriso e apenas revirei os olhos.
Logo uma risada elegante e contagiante se espalhou pela pequena casa, e a Karen me olhava com o desenho perfeito de um sorriso no rosto.
– Mas sabe, esse vazio todo é agradável, o som alto de música e a movimentação constante é algo que eu não aprecio muito. - Sua cabeça se abaixou e ela observou fixadamente o gato no seu colo, como se ela tentasse se concentrar. - Havia uma época que era impossível contar os número de vezes que copos, garrafas e vasos quebravam. Todo aquele barulho, toda aquela gente. - Ela parecia agora desabafar. - Mas tudo acabou. - Logo em seguido o gato de pelos macios saiu de seu colo e foi em direção ao pote de ração que eu havia acabado de colocar no chão da sala.
Eu apenas a olhei de soslaio e voltei a minha atenção ao gato que comia freneticamente a ração do pote ao meu lado.
As roupas secaram e eu as guardei, não restava nada a não ser ir embora.
– Vamos. - Falei para a garota deitada no chão da minha sala.
Logo seguimos o caminho de volta para sua casa, observando o mar que se estendia logo ao lado da rua onde passávamos.
– Ei vamos entrar no mar? - Eu encarei com seriedade a menina sorridente e então voltei a seguir meu caminho, mas logo algo me puxou. - Vamos! Faz tempo que eu não vou a praia. - Ela suplicou.
– Tudo bem. - Indaguei sem muita empolgação.
Logo os cabelos negros ao vento fizeram parte de uma linda paisagem. Karen deixou a água chegar até suas canelas e voltou à areia seca onde eu me encontrava sentado.
– É tão bom! - A irmão de Kirito falava enquanto se sentava calmamente. - Faz algum tempo que eu não saiu para um passeio.
– Kirito me contou que você não sai mais com seus amigos. - Finalmente me rendi aos caprichos de Karen e decidir conversar.


Continua...


  • Feita por K.L.
Arigato xD

2 comentários:

  1. Quando sai o proximo capitulo ?

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    Respostas
    1. Bom... Isso depende de quando o Yaoi-senpai postar o próximo, pois eu já lhe enviei.

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