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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Para sempre amigos - 12

"Eu esfreguei as minhas têmporas com a mão esquerda ciente de que Kirito faria 'caso' se descobrisse que minha mão direita estava machucada. Mas meu cuidado não resultou em nada já que ele analisava a minha imagem cansada.

- Vivo talvez, intacto não. - Sua voz era carregada de preocupação. - O que aconteceu? - Ele se referia a minha mão."

A mão que me apoiava começava a doer. Eu curvei um pouco a minhas costas e coloquei minhas mãos apoiadas nas pernas. Eu me sentia cansado e com sono.

Meu pulso foi agarrado.

- O que foi isso? - Minha mão enfaixada ficou diante de olhos verdes, mas seu olhar se fixava no meu.

- Não foi nada. - Eu falei e logo tentei puxar minha mão de volta, mas minha tentativa foi frustrada pela força de Kirito. - Eu estava distraído e quebrei um copo. - Seu rosto continuou sério e eu relutei em continuar, mas acabei por fazê-lo. - O corte não foi profundo, e eu sei me "virar" sozinho...

Seus lábios formaram um sorriso e sua boca foi vagarosamente de encontro à minha.

Meu corpo foi puxado pela cintura e logo nos estávamos de pé. Minha boca devorava a de Kirito. Logo meus pés recuavam e minhas mãos o puxavam junto comigo. Não demorou muito e já estávamos no meu quarto. Sua mão puxou a minha para que eu me deitasse na cama.

Eu soltei um gemido ao sentir minha mão machucada ser puxada.

- Desculpa. - Kirito falou ainda com os lábios colados no meu.

No cômodo se ouvia em meio ao silêncio algumas risadas. Cada toque tinha divertimento, e um novo clima se instalou na casa.


- Você cozinha bem Sora. - Kirito falou após terminar de comer.

O dia estava quente, como sempre, e já passava das duas horas da tarde. 

Eu recolhi os pratos e os levei até a pia. Apesar de já ser tarde eu ainda estava meio sonolento, culpa de Kirito que havia me incomodado a madrugada inteira.

Eu ri ao me lembrar dos beliscões que eu tinha recebido no corpo e o pouco espaço que nós dividimos na cama de solteiro.

- Ei, vamos à praia? - A voz suave pairava no ar.

- Se eu disser que não quero você não vai me forçar a ir? - Eu que tão pouco sentia vontade de falar me senti incomodado com as perguntas que Kirito fazia. Porque no final nenhuma das minhas respostas tinha efeito sobre as decisões dele.

O garoto dos olhos verdes sorriu com meu comentário e se levantou. Ele andou apressado em minha direção e logo me vi sendo puxado pela mão de Kirito para fora da pequena casa.

De repente o corpo maior a minha frente parou.

- Vem, sobe nas minhas costas. - Kirito me chamou e eu apenas neguei com a cabeça. - Vem de uma vez!

Eu relutei um pouco, mas acabei subindo na cacunda de Kirito. Suas mãos agarraram firme minhas pernas e meus braços se entrelaçaram no seu pescoço.

Minha casa ficava de frente para o calçadão da praia então não demorou muito e os pés de Kirito encontraram a água salgada do mar. 

Depois de um tempo a água já estava quase batendo no peito de Kirito e bastou uma onda para cobrir o seu corpo. Logo, eu prendi minha respiração e coloquei minha mão machucada para o alto.

Kirito riu ao me ouvir tossir e então ele soltou as minhas pernas e meus pés tocaram o chão.

- Acho melhor você ir para a beirada, ou vai acabar molhando a sua mão e infeccionando o machucado. - Seus olhos eram atenciosos. - Eu já vou para lá, só vou dar mais um mergulho.

Ele colocou um pequeno beijo nos meus lábios e esperou eu me afastar.

Depois de alguns minutos meus pés tocaram a areia seca e eu me sentei próximo à água. Assim eu fiquei a observar o garoto perfeito que se banhava na água.

Seu corpo era formado de músculos bem definidos e seus cabelos negros colavam na nuca. E o sol iluminava a pela branca do garoto dos mais claros olhos verdes.

Eu me envolvia cada vez mais com Kirito e as vezes isso me dava medo. Era algo incerto aqueles sentimentos que eu sentia por ele. Mas eu gostava de estar ali, de estar ao lado dele.

Logo eu vi Kirito se aproximar de mim. Ele balançou os cabelos molhados e empurrou minhas costas contra a areia. Sua bunda se acomodou no meu abdômen e sua língua invadiu impiedosamente minha boca. Logo eu começava a perder o folego e fiz ele se afastar. Então eu o olhei com perplexidade.

- Você está muito gostoso assim... Só de bermuda, molhado e com as bochechas vermelhas por causa do sol. - Ele falou com um tom desejoso. - Calma eu não vou te comer aqui. - Ele completou sarcasticamente ao ver meu desespero.

Eu desviei o meu olhar me sentindo constrangido.

- Você é sou meu. - Ele falou em um tom possessivo e mordeu o lábio inferior. 

Sua boca se fechou na minha e eu deixei que meu corpo fosse envolto com o calor que só Kirito conseguia me proporcionar. 

O cenário que nos envolvia ia perdendo a claridade com o por do sol que chegava ao fim. E nenhum outro verão traria consigo tantas mudanças.

Fim.

  • Feita por K.L.
Argato *u*

4 comentários:

  1. #EMOCIONADO chorando litros com tantas reviravoltas neste conto,mas com um final digno após tantos acontecimentos q envolveu e fez-me sentir estar vivendo cada momento e situação q kirito e sora passaram.
    K.L. só posso lhe agradecer por proporcionar momentos unicos mas tão sutis com o decorrer d todo este tempo q a historia se seguiu, continue escrevendo e eu continuarei lendo e parabenizando a todos seus trabalhos pois vc merece!!!!

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    Respostas
    1. Imagina, eu que agradeço pelo incentivo que seus comentários me deram. Fico muito feliz que tenha gostado!

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  2. meu coração não ta aguentando tanto amor mas mesmo assim eu queria mais...amo esse mundo

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