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sexta-feira, 27 de março de 2015

Para sempre amigos II

Capítulo 1
Eu senti um gosto de ferrugem na boca, e logo uma pequena poça de sangue se instalou no chão de madeira. Minha barriga doía pela investida que o garoto maior fizera contra meu corpo. Eu me curvei no chão. Minha respiração falhava, e meu corpo parecia que ia desmoronar.

Uma mão apareceu diante dos meus olhos e logo eu levantei a cabeça para poder fitar o garoto que oferecia ajuda.
– Você está bem? - Era Makoto, amigo de infância de Kirito, que estava de pé a minha frente.
– Estou. - Eu segurei sua mão que continuava estendida, e logo ele me ajudou a levantar.
Eu voltei minha atenção aos dois garotos que haviam me atacado, e foi então que percebi que Kirito estava ali junto a outro garoto baixinho.
Meus olhos ficaram arregalados ao ver o rosto de Kirito ser jogado para o lado, ele cuspiu um pouco de sangue e se voltou para o garoto que havia desferido o golpe contra se rosto.
– Eles vão ficar bem, Kirito já se meteu em bastante briga. - Makoto tentou me acalmar.
O garoto baixinho agora chutava um corpo no chão que parecia nem se mexer, eu não imaginara que dentro daquele pequeno corpo havia tanta força. Mas minha atenção voltou para Kirito. Ele deu uma rasteira no garoto que havia lhe agredido, logo, o garoto caiu no chão, e Kirito sentou sobre sua barriga. A cena a seguir foi uma sequencia de socos desferidos no corpo que estava no chão.
– Kirito está muito irritado. - O garoto baixinho dizia logo depois de se reunir a nos.
Makoto foi até Kirito e o puxou.
– Me solta. - Kirito indagou.
– Você vai matar ele se continuar. - Eles começaram a discutir.
Makoto empurrou Kirito e sobre protesto o outro o obedeceu. Logo nós quatro estávamos fora dos portões do colégio. Então decidimos parar em uma lanchonete.
Eu fui puxado pelo braço e colocado contra a parede.
– Você está bem? - Kirito perguntou e estendeu seu braço colocando-o ao lado do meu rosto apoiado a parede.
Eu virei meu rosto para o lado sentindo um ódio corroer meu corpo. Com a sua mão livre Kirito segurou meu queixo e fez com que eu me voltasse para ele.
– Por que está bravo? - Eu não o respondi.
– Vocês não vão entrar? - Makoto apareceu na porta da lanchonete.
Eu me desviei do braço de Kirito que impedia a minha passagem e entrei no estabelecimento. Ao entrar eu sentei em um banco comprido feito para duas pessoas sentarem, que ficava nos fundos da lanchonete.
Kirito fez menção de se sentar ao meu lado, mas o garoto baixinho foi mais rápido e sentou ao meu lado. Kirito ficou surpreso, mas antes que ele pudesse dizer algo Makoto o empurrou para sentar no banco a nossa frente.
O garoto ao meu lado estava sorridente.
– Vocês são duas bichas mesmo, ficam fazendo fiasco na frente de uma lanchonete.
– Tatsumi! - Makoto falou tentando repreender o garoto, mas aquilo havia soado um tanto carinhoso. - Ah, Sora, esse é o Tatsumi, meu namorado.
Eu apenas olhei para o garoto e sorri, o clima estava tenso.
O tempo foi passando e logo eu e Kirito estávamos voltando para casa.
– Venha até minha casa. - Kirito falou quebrando o silencio que havia se estabelecido entre nós durante o caminho todo.
Eu nada disse apenas o segui, eu não me importava.
Logo nós estávamos no seu quarto.
– Eu não entendo por que está bravo comigo. - Kirito se aproximou e passou os braços em volta da minha cintura. - Sora. - Kirito me chamou ao ver que eu não ia falar nada.
– Eu sei me cuidar sozinho, eu passei a vida inteira fazendo isso, você não precisa cuidar de mim! - Eu falei em tom elevado, me sentia totalmente irritado.
– Você queria o que? Que eu ficasse vendo você apanhar sem fazer nada? - Kirito indagou nervoso.
– Como se você também não tivesse levado uma surra. - Eu me afastei de Kirito.
– Eu não me importo desde que não seja você.
– Você não pode fazer isso! Fazer eu me preocupar e depois dizer que não se importa com o que vai acontecer com você. - Minha voz falhou e eu senti uma dor horrível na garganta. Então eu comecei a chorar.
– Me desculpa. - Kirito me abraçou e com uma de suas mãos ele colocou meu rosto encostado a seu peito. - Desculpa.
Meu rosto parecia queimar, eu sentia minhas lágrimas descerem pelo meu rosto. Kirito afastou meu rosto para que eu pudesse velo, e seus lábios colaram aos meus. Eu finalmente me acalmei.
– Está tudo bem. - O garoto dos olhos verdes falou secando as minhas lágrimas.
Eu me senti constrangido e abaixei a cabeça. Então Kirito sorriu.
– Já faz uma semana que você não vem aqui em casa. Eu preciso ver o seu corpo, vai que você engordou. - Ele falou com seu sarcasmo habitual.
Suas mãos foram a minha camisa, e ele a tirou vagorosamente.
Algum tempo depois...
Eu senti seus dedos quentes encostarem em minha barriga, e seus olhos pareciam avaliar cada centímetro daquele perímetro.
– Não está doendo? - Kirito perguntou.
– Não... - Havia um hematoma na minha barriga pelo soco que eu tinha levado naquele local.
Ele voltou sua atenção ao meu rosto e uma de suas mãos afastou a minha franja de meus olhos.
– Você é lindo, seus olhos parecem duas piscinas. - Ele falou carinhosamente e sorriu.
Eu me sentia confortável daquela forma, nossos corpos estavam próximos cobertos apenas por um coberto.
– Kirito... Faz pouco tempo que o Makoto está namorando né?
– Na verdade eu nem sabia que aquele desgraçado estava namorando. - Kirito deu uma gargalhada e voltou a falar. - Sabe, a gente tem o costume de não pegar sempre a mesma pessoa, mas o Tatsumi e o Makoto começaram a ficarem mais próximos. E depois de um tempo os dois pararam de ir às festas. Meio que todo mundo já esperava.
– Você é bem amigo deles né? - Eu perguntei um pouco curioso sobre o casal.
– Bom, eu e Makoto somos amigos desde a infância. Já o Tatsumi era meio que um companheiro de briga. Mas nem sempre foi companheiro, quando a gente se conheceu ele era amigo do guri que bateu no meu amigo. - Kirito riu com a confusão que aquilo parecia ter. - Eu me lembro de que todo mundo já tinha caído e nós éramos os únicos que ainda estavam de pé, e finalmente eu havia derrotado ele, admito que foi difícil pra caramba, mas logo em seguida eu cai, e nós dois ficamos ali estarrados no chão. Aquilo foi bizarro, e desde então a gente sempre ficou do mesmo lado.
– Ele não parecia ser forte quando o vi.
Kirito pareceu se divertir com meu comentário, mas de repente ele ficou serio.
– Você sabe por os garotos te bateram? - Seu cabelo negro cai um pouco sobre seus olhos, mas isso não tirou sua atenção.
Eu apenas dei um suspiro, desejando não falar sobre aquilo.
– Foi porque você esta andando comigo, não é? - Kirito perguntou, mas ele não parecia querer uma resposta. - Desculpa. - Ele sussurrou fechando seus lábios nos meus.
Sua língua pedia passagem e logo nossas línguas se encontraram, igualmente aos nossos corpos que já estavam despidos.
– Pronto para mais uma? - Kirito perguntou com sarcasmo.
Continua...

Nota da autora:
 Bom... Eu queria agradecer as pessoas incríveis que veem acompanhando o meu trabalho, sempre me apoiando, e pelos comentários e e-mails maravilhosos que são parte do motivo de eu estar fazendo essa segunda temporada. E queria agradecer também à L.T. que se tornou uma das minhas maiores fãs, e me motivou muito com seu e-mail. Então eu dedico esse capítulo à ela e à todos os meus fãs. Obrigada mais uma vez por tudo, espero que tenham gostado!
  • Feita por K.L.

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