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quinta-feira, 26 de maio de 2016

A loucura de uma noite

Não vejo nada!
Ele vendou-me os olhos e começou a sussurrar aquelas frases provocantes no tom de voz que me deixa fora de mim. Só mesmo ele para me deixar assim, por mais que peça para parar eu quero aquilo.
"Agora és a minha marioneta" dizia ele calma e lentamente enquanto me fazia sentia algo afiado a descer-me pelo peito, pela barriga. Só me faz sentir cada vez mais arrepiado.
Não consigo reagir, estou preso por correntes com as mãos atrás das costas e ele está atrás de mim com um dos seus braços à volta da minha cintura e com a outra mão segura o tal objeto afiado, agora levemente encostado ao meu pescoço.
De uma coisa tenho a certeza, embora esteja todo nu, tenho o corpo a ferver; sinto o corpo quente dele atrás de mim e aquela lâmina gelada a percorrer todo o meu corpo cada vez mais com a intenção de cortar.
Repentinamente, sinto os lábios dele tocarem-me no pescoço e logo de seguida sinto-o morder-me e isso fez com que eu soltasse um gemido leve que vim a suster até ao momento.
Ouço o barulho de metal a cair e ele empurra-me para a frente, segui-o até ele me deitar numa cama e sentar-se em cima das minhas coxas.
Senti a ponta dos seus dedos nas minhas costas e a sua língua novamente no meu pescoço, ele bem sabia o que eu queria, estava a um paço de lhe implorar para parar com aquilo e fazer logo o que queria fazer mas sabia bem que isso não iria adiantar de nada; voltei a sentir a lâmina desta vez, realmente cortou-me e os meus gemidos de dor e prazer fizeram-se ouvir.
Ele ia-me fazendo cortes curtos e pouco profundos e ia também lambendo os cortes para que eles ardessem, aquilo só me excitava cada vez mais.
"Então, já te chega?" ele sabia bem que sim, que agora só o queria dentro de mim.
"Grita por mim! Implora" ele adora provocar-me; comecei a fazer o que ele disse, libertei todo o desejo, gritei, implorei para que ele me desse com tudo o que tinha. Ele soltou uma gargalhada leve e baixa antes de abrir as minhas pernas para se unir a mim de uma vez por todas.
Finalmente senti-o, duro e firme, sentia uma dor leve que só me deixava cada vez mais doido.
Suavemente, ele foi-se movendo e comecei a ouvi-lo arfar e esse doce som misturava-se com os meus gemidos altos que só pediam por mais. O seu arfar começou a aproximar-se do meu pescoço e desapareceu quando senti os dele cravarem-me no pescoço mais uma vez.
A velocidade foi aumentando cada vez mais, algo que começou suave passou para algo violento quando ele me obrigou a ficar sobre as mãos e os joelhos. Eu já nem sabia onde estava, talvez o facto de estar vendado tivesse contribuído para a minha desorientação mas o nível de prazer com o ardor dos cortes no meu tronco, as mordidas fortes no meu pescoço e os arranhões nas costas levaram-me para outro universo, um universo para o qual só ele me conseguia levar.
Já não estava muito longe de me vir, mas eu não queria, não queria que acabasse, estava a saber bem de mais. Agora já só estava a implorar para que ele não parasse mas a cada movimento tornava-se mais difícil.
Todos os fatores faziam o momento mais intenso, o corpo suado e esbelto dele colado ao meu, o arfar dele a ressoar-me nos ouvidos com os meus gemidos loucos, a dor dos cortes...
Senti-o vir-se dentro de mim mas isso não o fez parar, fê-lo apenas abrandar e voltar às frases provocantes enquanto fazia movimentos lentos mas firmes.
"Queres que pare?" sussurrava ele ao meu ouvido, no meio de baixos gemidos, "Diz o que queres de mim."
Foi a minha deixa para gritar "Quero que me fodas!"
Com isto ele concentrou todas as energias nas ancas, deu-me com uma força que nunca tinha dado antes, parecia uma força vinda do além.
Não aguentei mais, tive de me me vir. E com isto paramos.
"Já me podes soltar não?" perguntei eu meio ofegante mas ele respondeu o meu ouvido antes de me beijar de uma maneira que me fez sentir um arrepio: "Isto ainda não acabou."
Fiquei confuso, e aí senti a boca dele na minha pila não acredito que depois de tudo ele ainda me quer fazer uma mamada, bem, também não me posso queixar, também não estava completamente satisfeito.
Simplesmente encostei a cabeça para trás e aproveitei a maravilhosa sensação de ter os dentes dele a arranharem-me de forma a que me magoassem levemente, já tinha as pernas a tremer e pele toda arrepiada, sentir aquela dor sabia melhor que qualquer outra, talvez porque era ele que me estava a magoar, talvez por ser no sitio que era.
Ele parou e logo depois senti os lábios dele tocarem nos meus e não tardou até a língua dele entrar na minha boca sem pedir permissão alguma. Mordi-lhe o lábio propositadamente, precisava de sentir o doce sabor do sangue dele. Ele fez com que me sentasse e, de seguida, sentou-se no meu colo e começou a arranhar-me o tronco, mesmo por cima dos cortes, isto só significava uma coisa, era a minha vez de entrar nele.
Aquele gemido perfeito que ele soltou quando me fez entrar nele... Com aquele tom doce de gaguês...
"Não tentes fazer nada, aproveita, minha linda marioneta" aquela frase com os movimentos verticais e lentos que me deixavam sentir completamente o interior dele.
Voltei a sentir os lábios dele e de novo, a lâmina afiada percorrer as minhas costas, ao ritmo e velocidade dos movimentos dele.
Senti a pressão do metal para me cortar novamente, soltei um dor só para o incentivar mais a continuar.
Os movimentos dele começaram a acelerar cada vez mais e mais uma vez perdi a noção da realidade. O corpo dele, só queria explora-lo com as minhas mãos, ele sabia disso e prenderam-me de propósito para que o meu nível de desejo aumentasse, para me deixar descontrolado.
Os seus gemidos de um prazer louco e incontrolável começaram a fazer-se ouvir, mais e mais alto, percebi com aquilo que nos tínhamos perdido um no outro, que tudo o resto não existia, éramos um só envolvidos num momento quente e intenso como café, de todo o lado apareciam novas energias e tínhamos cada vez menos vontade de parar, o desejo incessável de de nos possuirmos só nos fazia suar mais, a harmonia perfeita dos gemidos dele com os meus criavam uma doce e cada vez mais violenta banda sonora...
Ele continua a acelerar os movimentos e eu só quero que ele me solte para o poder agarrar e ser eu a gastar as minhas energias. "Solta-me" comecei a pedir num tom autoritário.
"O boneco aqui és tu" respondeu-me ele suavemente, só para me picar ainda mais. "Deixa-me controlar-te" continuei com os pedidos num tom de voz alto. Ele para com os movimentos e espeta-me que me tirou o fôlego, depois repete "O boneco aqui és tu."
Ele começou a mexer-se de novo e eu senti o tronco dele perto do meu e beijei o que estava »A minha frente, era o peito, com isto, comecei a beijar e a lambei repetidamente o peitoral dele, um sitio que sei que ele é bastante sensível, ele tem uma pele tão doce, tão suave, tão perfeita.
A velocidade e a violência foram aumentando, os meus beijo no peito passaram a mordidas nos mamilos, as unhas dele voltaram a cravar-me na carne e os nossos gemidos aumentaram de tom e intensidade.
Não estou longe de acabar, assim o acho, a dor dos meus cortes só aumentava a vontade de me vir.
Reparei que os gemidos dele tornavam-se mais gagos e mais soltos e o seu ritmo respiratório aumentou assim como o cardíaco. Tinha os braços dele enrolados no meu corpo e sentia perfeitamente aquele tronco suado colado ao meu, o suor escorria-lhe quente.
Os dedos dele começaram a enrolar-se nos meus cabelos e a puxá-los suavemente por causa dos movimentos.
De repente ele puxa-me o cabelo com força de forma a que eu levantasse a cabeça. Mais um beijo surgiu, desta vez com mais dificuldade pois a nossa respiração estava acelerada e os nossos gemidos incessantes.
Já não faltava muito, o cansaço já se fazia notar. Todos transpirados, tínhamos o orgasmo à porta.
Da minha parte já se notava o esforço que estava a fazer para não me vir. Queria que ele se viesse primeiro mas não aguentava mais.
Soltamos ambos um gemido alto e senti algo quente na minha barriga. Tínhamos nos vindo ao mesmo tempo.
Antes de sair de cima de mim, ofegante, soltou-me, logo depois tirei a venda e deitei-me com dores no corpo todo, os meus cortes ardiam bastante por causa da transpiração e os meus músculos não se queriam mexer mais.
"Estás bem?" pergunta-me ele antes de me olhar nos olhos com aquele perfeito olhar esverdeado.
"Sim, não te preocupes" disse com um longo sorriso.
Ele sentou-se ao pé de mim e tocou-me em todos os cortes e cicatrizes que eu tinha pelo corpo, todos feitos por ele.
"Passasse alguma coisa?" perguntei. Ele disse que não e aconchegou-se no meu corpo. Adormecemos assim, sem pensar em mais nada.

  • Feita por Filipa Silva
Arigato e desculpe a demora D:

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